segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mito da Caverna

Conhecem o conto do Mito da Caverna, do Filosofo Platão?

Vamos lá, achei um resumo na internet, não é longo.



O Mito da Caverna Platão

   Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.


   A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.


   Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
  Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.


   Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.


   Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.


Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.




-----
Eu cheguei a ver, na mesma semana, o mesmo assunto, em duas aulas diferentes na faculdade. 
Agora, o que têm a ver com Design? 
Conhecimento. Olhe, reflita, estude, aprenda. 


Por que eu falo isso? 


Muitos acham que Design está apenas no processo, cliente-software-resultado-lucro, e sabemos que não é isso. 


Design é projeto, contextualização, filosofia, planejamento, enfim, não vou prolongar o discurso, pois isso é pra outro dia. 


Mas, onde eu quero chegar é aqui. Por que eu falei exactamente de software? Existe uma coisa, no mundo todo (ou quase) que se chama livro. 
Depois que Gutenberg, o mundo não seria mais o mesmo, por que o gênio, se posso assim dizer, inventou   a prensa gráfica, sendo assim, surgiu o livro. 


Mas e aí? 


O conhecimento, estava sendo compartilhado! 


Pra finalizar, deixo uma de minhas futuras recomendações de leitura : Design Método, da Editora Novas ideias.





Muito confuso? Abstrato?  
Apenas procure, olhe para o lado de fora da caverna, está tudo lá. ;) 



Nenhum comentário:

Postar um comentário