terça-feira, 15 de novembro de 2011

Capa de chuva compostável com sementes: use, plante e coma



Capas de chuva fininhas, usadas em festivais de música e caminhadas, resistem a poucos dias chuvosos. Logo são descartadas e acumulam lixo. A Spud Raincoat – capa de chuva de batata, em inglês – pretende acabar com o problema dos resíduos.
A novidade, que é produzida na Espanha, a partir de um bioplástico de tecnologia alemã feito de amido de batata e outros recursos naturais, é biodegradável compostável. Ou seja, volta a ser matéria orgânica no final de seu ciclo de vida. Se passar por compostagem – processo controlado de decomposição – ainda retorna à terra como fertilizante.
E mais: a capa de chuva de amido de batata tem uma bolinha de argila que abriga sementes(foto). Assim, outra alternativa é plantá-la depois que não tiver mais utilidade. Ela dará origem a plantas de tomates ou pepinos! O que acha dessa ideia?
Produzida pela inglesa Comp Bio Products, a Spud Raincoat é vendida na Europa, pela internet*. Há duas opções de espessuras e três tamanhos. Você compraria essa capa e a plantaria no jardim de casa?

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Simplesmente perfeito! Genial mesmo! Isso é só o inicio! 

PETA critica Mario por usar pele de animais em Super Mario 3D Land

A organização americana PETA, que luta pelos direitos dos animais, iniciou uma nova cruzada, agora contra um dos maiores ícones dos videogames: Mario. O grupo critica que em sua mais recente aventura, Super Mario 3D Land para o Nintendo 3DS, o encanador veste a pele de um tanuki, o guaxinim japonês, incentivando a atitude.


























Segundo a declaração da organização, apesar da roupa do tanuki se tratar apenas de uma fantasia, a ação passa a mensagem de que o mascote da Nintendo não acharia errado usar pele de animal, assim aprovando que guaxinins de verdade tenham suas peles retiradas.



ara reforçar seu caso, a PETA criou seu próprio jogo online, Super Tanooki Skin 2D, que pode ser jogado no site oficial do grupo. Neste minigame, um guaxinim persegue Mariopara tentar recuperar sua pele.
Talvez a acusação seja um pouco dramática, considerando que se trata apenas de uma roupa, mas começa a ganhar visibilidade quando somada a uma crítica anterior da organização sobre Battlefield 3, por uma cena onde jogadores poderiam atacar ratos.
Copilado de Tech Tudo 
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Na real, acho bem exagerado isso. 
Tudo bem, é uma organização dos direitos dos animais, mas, quem conhece o jogo Mário, sabe que a roupa de guaxinim é apenas simbólica, para caracterizar o personagem, não teve nenhuma cena onde mostra o Mário em um ato violento sobre o animal. 
Não estou defendendo o jogo, nem nada, mas acho que as campanhas sobre as defesas dos animais, são um tanto apelativas de mais.
Li em outro lugar, que o PETA vai lançar um site pornográfico, em defesa dos animais [?]. 
Não sei qual será o assunto, mas segundo a noticia, já está no papel, e será lançado em dezembro, e quando sair, postarei aqui. 
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PS: Ainda estou no final de periodo, depois do dia 20 de dezembro, quero me dedicar bastante ao blog, e algumas novidades de pesquisa e até videocast e podcast :) 
Até mais! 

Por que julgamos as pessoas de acordo com a quantidade de roupas que elas estão usando?


Pode parecer absurdo – e preconceituoso – julgar a capacidade mental e a personalidade das pessoas pela quantidade de roupa que elas estão usando. Mas um artigo de pesquisadores das universidades de Maryland, Yale e Northeastern (EUA), publicado no jornal Personality and Social Psychology, revelou que é exatamente isso o que fazemos. E tem mais: seis estudos mostraram que a ideia que fazemos em relação à mentalidade e atitude de alguém pode mudar significativamente se essa pessoa tira uma blusa ou faz qualquer outra coisa que a faça revelar mais o seu corpo. Assim, instantaneamente.

A descoberta expande a ideia difundida há muito tempo de que, quando um homem vê uma mulher usando pouca roupa, ele se concentra mais em seu corpo e menos em sua inteligência, o que faz com que ele a veja como um objeto sem mente ou moralidade. Pesquisas anteriores sugerem que isso acontece quando se olha para alguém em um contexto sexual, como na pornografia.

Mas o novo estudo mostra que, além de esse efeito ocorrer com ambos os sexos, as pessoas com pouca roupa não são vistas como mero objeto. Em vez disso, muda-se o tipo de disposição mental que atribuímos a elas – e isso não acontece só quando se expõe demais o corpo. “Mostramos também que isso pode acontecer mesmo sem a remoção de roupas.Simplesmente focar nos atributos físicos de alguém, concentrando-se em seu corpo em vez de em sua mente, faz você ver a pessoa menos como um agente [alguém com a capacidade de agir, planejar e exercer autocontrole] e mais como um experimentador [alguém mais focado na sensações e emoções]“, explicou ao MedicalXpress um dos autores do estudo, o psicólogo Kurt Gray.

Em múltiplas experiências, os pesquisadores puderam comprovar a existência desses dois tipos de percepção que temos sobre os outros. Quando os homens e mulheres usados como voluntários focavam no corpo de alguém, a percepção de “agência” (autocontrole e ação) foi reduzida, enquanto a percepção de “experiência” (emoção e sensação) foi aumentada.

Para os autores, esse efeito ocorre porque as pessoas, inconscientemente, pensam em mentes e corpos como coisas distintas ou até mesmo opostas – com a capacidade de agir e planejar ligada à mente e a capacidade de experimentar ou sentir ligada ao corpo. De acordo com Gray, as descobertas não são de todo ruim: elas podem ser úteis na vida amorosa.  ”O foco no corpo e o aumento da percepção da sensibilidade e emoção que isso provoca pode ser bom para os amantes”, diz ele.


A roupa, o cuidado e o sexismo


Surpreendentemente, o estudo também descobriu que um foco no corpo da pessoa pode na verdade aumentar a postura moral dos outros em relação a ela – pelo menos no que se refere a causar-lhes danos. Embora quem estivesse vestindo pouca ou nenhuma roupa tenha sido visto como menos moralmente responsável nos testes, eles também foram vistos comoindivíduos mais sensíveis e, portanto, merecedores de maior proteção. “Os outros parecem ser menos inclinados a prejudicar as pessoas com a pele nua e mais inclinados a protegê-los. Em um experimento, por exemplo, as pessoas eram menos inclinadas a dar ​​pequenos choques elétricos em homens sem camisa do que naqueles que estavam vestidos”, explica Gray.

No entanto ele destaca que, no ambiente de trabalho ou em contextos acadêmicos, nos quais as pessoas são basicamente avaliadas de acordo com sua capacidade de planejar e agir, isso tem efeitos negativos: ser visto como um “experimentador” faz a pessoa parecer menos competente e lhe tira a liderança, o que impacta negativamente a avaliação do seu trabalho. Essas pessoas também são vistas como mais reativas e emocionais, características que também podem prejudicar a sua carreira.

O aspecto positivo de um foco no corpo, como o aumento no desejo de proteger contra danos, também pode ser prejudicial. Segundo os autores, isso pode dar origem ao chamado “sexismo benevolente”, comum nos Estados Unidos na década de 1950, em que os homens oprimiam as mulheres sob o pretexto de protegê-las.

Fonte - Super Interessante

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É ou não um assunto para pensar e reflectir? Estereótipos....

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Censura de marcas nos jogos Pan 2011

"Ao competir estampando um patrocinador em sua touca, Leo de Deus quase perdeu a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos nos 200m borboleta. Mas se talvez ele, seus treinadores e dirigentes tivessem olhado com atenção os imensos cartazes exibidos na Vila dos Atletas, não fosse preciso viver tantas emoções até que a decisão de cassar a vitória fosse cancelada. Estão à disposição de todos os que circulam pelo local enormes placares mostrando claramente as regras da exibição de marcas nos uniformes durante a competição e, principalmente, suas consequências.


Na entrada da Vila do Pan é possível ver um cartaz que faz uso de exemplos gráficos para mostrar os limites da exibição dos patrocinadores durante os Jogos, seja nas competições ou simplesmente nos momentos de circulação nos alojamentos. Em um dos desenhos está exatamente uma touca de natação.
AVISO AOS ATLETAS: 
- No seu equipamento, o tamanho da marca do fabricante deve cobrir até 10% da superfície, com o máximo de 60cm².
- Os uniformes formais ou informais só podem exibir a marca de um fabricante por peça e deve ter no máximo 20cm².
- Seus acessórios devem ter a marca de um fabricante por item e devem ter no máximo 6cm².
- No seu calçado, o tamanho máximo da marca é 6cm².
- Com relação a patrocínios pessoais ou de delegação, é proibido fazer promoção de qualquer um.
Depois dos avisos, expostos em espanhol e inglês, a organização do Pan deixa claro qual é a punição para a infração:
“O não cumprimento dessas regras pode resultar em desqualificação.”

Em seu diagrama, a organização dos Jogos Pan-Americano deixa claro quais são suas marcas preferidas. No momento de exemplificar a exposição proibida, o sinal de X está em cima de produtos Adidas e Speedo. E quanto o objetivo é exemplificar o certo, as imagens são de produtos Nike e Arena.
Mas na Vila, é comum os atletas circularem com equipamentos que aparantemente violam as regras de eixibição de marcas. Os tenistas, por exemplo, normalmente exibem bolsas de raquetes com patrocínios pessoais e em tamanho maior do que o permitido por lei." 
                                    
Fonte: globoesporte.com

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O que é isso? Uma censura do design? 
Uma marca, cria ou beneficia o atleta? 
O atleta é bom pelo esforço, ou pelo patrocínio? 
Prevejo o inicio de uma boa discussão. 

A Apple não precisa existir

Olá, olá, olhando o site da folha.com, vi a coluna de Ricardo Semler, empresário, escritor, e colunista da própria folha, onde ele posta um artigo que me chamou a atenção.

A nota é bem empresarial, mas é algo que nos interessa, e o que está acontecendo nos meses de setembro/outubro, quando o assunto Steve Jobs e Apple, está em pauta em todo canto de noticias.

Ainda não postei sobre a morte de Steve e o novo Iphone4S e outras maquinas da apple, mas estou colectando bases para formular uma nota legal aqui, que sim, Steve merece uma atenção, gostando ou não, nós Designers temos uma dívida com ele.

Mas voltando, aqui vai a nota do Ricardo, que por sinal, muito boa:


"Estavam reunidos há dias, os vários gênios. Verdadeiros gênios, como o Secretário da Defesa Robert McNamara, Dick Bissell, da CIA, e o presidente John Kennedy. A questão, nos idos de 1962, era clara: ou os EUA deixavam a União Soviética instalar mísseis em Cuba --portanto com distância fácil para atingir os EUA-- ou uma quarentena dos mares impedia a chegada de novas armas. Neste segundo caso, Kruschev apertaria o famoso botão vermelho, iniciando a terceira guerra mundial, desta vez atômica?
Centenas de teses tentaram elucidar a decisão que esta turma tomou, e que resultou do fiasco da Baia dos Porcos, desembocando na Crise dos Mísseis. Sem o apertar do botão, afinal --razão pela qual você está vivo para ler este artigo.
A conclusão mais interessante é a de que meteram os pés pelas mãos por que a decisão foi por comitê. Tivesse o Kennedy decidido sozinho e o final teria sido outro. Em grupo, os pontos fora da curva são aplainados. Coletivos não fazem grandes bobagens, só fiascos médios, e também não ousam.
É como a humanidade sempre se protegeu, avançando lentamente. Tanto assim que alguns dos países mais ricos do mundo, como a Arábia Saudita, proíbem mulheres de dirigirem. Os humanos andam bem devagarinho.
A tecnologia engana, e dá a impressão de que estamos andando a passos largos. Vide o acelerador de partículas em Genebra, que agora coloca uma dúvida sobre o Einstein ter errado, e ser possível um neutrino viajar a uma velocidade maior do que a luz --o que seria um divisor de águas em toda a física.
Steven Jobs não decidia em grupo. Ouvindo o zunido de um ventilador num computador a ser lançado, usou da prerrogativa monárquica --o bichinho voltaria à prancheta até que se inventasse a ventilação silenciosa. Qualquer comitê teria privilegiado o cronograma de produção e a necessidade de faturamento. Também quando errou com o Apple III, Jobs estava sozinho em suas convicções.
A pergunta que não cala é: uma empresa deve sempre sobreviver ao seu fundador? Ou é aceitável que ela exista apenas como veículo para um talento particular, vindo a morrer, lenta mas inexoravelmente, em seguida?
Só para ficar neste ramo, a IBM é uma sombra do que foi abaixo de Tom Watson Sr., a HP degringolou depois que Bill Hewlett se aposentou, e a Dell é só o Michael Dell. Netscape, Lycos e Atari --que foram todos líderes inovadores --não existem mais. A própria Microsoft, que dez anos atrás valia dezenas de Apples, agora vale bem menos do que uma.
Jobs, espiando do lado de lá, como tantos fundadores que se foram, deseja a perenidade deste seu veículo? Ou sabe que é apenas vaidade querer ver a empresa viver um século? Zuckerberg quer ver a rede Facebook viva e atuante daqui a 45 anos? É relevante, ou mesmo possível?
Talvez o caso Jobs nos lembre que não é preciso criar uma empresa para o todo sempre. É perfeitamente legítimo que seja uma extensão do fundador, enquanto durar, à la Vinicius. Se a Apple começar a tropeçar, com seus cinco membros do Politburo aplainando os extremos, não faz diferença. A não ser para os saudosistas.
Nosso próximo aparelho "high-tech" virá da Samsung coreana, da Haier chinesa ou da XXL californiana. Os empregados trabalharão em outro lugar, com o mesmo salário e sala, os fornecedores venderão para o novo rei do pedaço, os mercados globais se curvarão às novas majestades.
O rei está morto, longa vida ao rei! Foi-se um gênio especialmente genial, não resta dúvida. Ficou uma empresa normal. Que não tem licença para existir para sempre. Em todo gênio, um louquinho que ameaça apertar o botão vermelho, em cada comitê uma história de pequenos fiascos. Nem Baia dos Porcos, nem i4Ever."

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Uma simples alteração

Design é isso, pensamento que gera solução, mesmo que seja mais simples possível, sem perder o foco, apenas melhorando o que já existe.







Foi assim que os Designers Hsu Hsiang-Min, Liu Nai-Wen & Chen Yu-Hsin, pensaram ao redesenhar a embalagem da garrafa que nós conhecemos, pensando em duas soluções simples, na hora de encher no bebedouro, onde, têm menos risco de vazar agua, e o esforço de inclinar a cabeça para trás, para tomar a agua. Simplesmente genial e funcional. 

Agora vêm a pergunta, o que as industrias estão esperando? 


OS 5 ERROS QUE TODO DESIGNER DEVE EVITAR

Olá olá :)
No grupo de Design Gráfico JF, no facebook, Marcio Serpa, Desiger já formado,  postou os 5 erros que todo designer deve evitar, mas pena que eu não sei a fonte disso, se pegou de algum livro, mas confiram: 


OS 5 ERROS QUE TODO DESIGNER DEVE EVITAR


1. Começar o trabalho sem detalhes
Começar um projeto de design sem detalhes é um dos piores erros. Junte todas as informações do seu cliente (o famoso briefing). Cada detalhe é muito importante. Se você fizer um trabalho sem informações detalhadas, há um sério risco de o seu cliente ficar insatisfeito com o resultado.

2. Não entender o público-alvo
Para que o seu design crie o impacto adequado no público-alvo você precisa entendê-lo. Com o propósito de criar um design efetivo e que dê resultado para o seu cliente, entenda o seu público.

3. Trabalhar sem papel
A nova geração gosta mesmo é de trabalhar sem papel. Prefere muito mais ficar somente no computador. Mas, se você quer ser um bom designer, aprenda a trabalhar também com papel. É muito difícil argumentar verbalmente como seu cliente e, além disso, você precisa de um contrato para que não haja problemas legais na relação cliente-designer.

4. Copiar
Ser único deve ser um dogma na sua vida profissional. Copiar o trabalho dos outros para poupar energia é uma péssima ideia. Existe uma grande diferença entre inspiração e plágio. Com certeza, você não vai querer ser lembrado como um designer copiador. Tente usar somente as suas habilidades criativas e adquira inspiração de qualquer outro lugar.

5. Misturar tudo
Existe uma teoria errada no mundo no design que diz que quanto mais efeitos um material tiver melhor ele será. Mas no mundo real não é assim que funciona. Se você inserir elementos desnecessários em seu trabalho, ele ficará feio. Lembre-se de que os melhores designs do mundo são baseados na simplicidade e ingenuidade.